Marketing e e-commerce ajudam a pequena empresa

A palavra “tendências” sempre gera certa polêmica, pois cada um tem a sua opinião. De qualquer forma, uma tendência nada mais é do que a observação sobre movimentos percebidos que, após análise, proporcionam caminhos prováveis.

Feita essa breve introdução, vou pontuar a seguir algumas dessas possibilidades para as estratégias de marketing no universo digital, bem como para o e-commerce.

Geração de conteúdos
Sem dúvida, a bola da vez tem sido as “redes sociais”, então começarei por elas. A primeira tendência relacionada às mídias sociais (prefiro assim) está voltada para seu uso atrelado à geração de conteúdos, seja por parte dos internautas ou pelas empresas.

Essa linha traz em si uma enorme oportunidade, se bem assimilada pelas empresas, pois permite ampliar relacionamentos via prestação de serviços, ou seja, a criação e disseminação de conteúdos relevantes e direcionados ao seu público-alvo.

Há inúmeras formas de se fazer isso. Um exemplo: uma loja ou um profissional liberal do setor de arquitetura e decoração pode oferecer dicas em seu site ou blog sobre como utilizar melhor os ambientes, sobre jardinagem, combinações de tecidos e uma infinidade de benefícios que poderão ser oferecidos aos seus clientes, ou prospects, que por meio desse novo canal de relacionamento passarão a interagir e futuramente consumir seus produtos ou serviços.

Segmentação
Outra tendência que está diretamente associada à anterior é a expansão das redes sociais super segmentadas e seu uso publicitário ou comercial. Exemplos não faltam, como a rede Migux do iG, voltada para crianças até onze anos. Ou então a famosa Bolsa de Mulher, entre outras voltadas ao público feminino, além de redes direcionadas ao luxo como a Superexclusivo, ou para a moda, como a ByMK, entre inúmeros outros casos. A divulgação em redes segmentadas traz resultados mais efetivos, como o marketing one-to-ne, tão almejado pelos profissionais de marketing.

Experiência e entretenimento
Ainda sobre redes sociais, outra tendência é seu uso atrelando experiência com entretenimento. Como exemplo há o caso do Nike +, que embora não seja novo é muito atual. Nele a Nike se uniu a outra grande marca, a Apple, para proporcionar uma interação diferenciada, levando música, competição, informação… enfim, uma experiência completa.

Adequação ao público novo na web
Uma tendência também relacionada ao perfil de um público que vem obrigando muitas empresas a se adaptarem é a inserção crescente das classes de baixa renda na web, fazendo com que aquelas redes que têm interesse em vender para esse público busquem facilitar o processo, adequar a linguagem, demonstrar segurança em todos os passos da compra.

Enfim, pensem em toda a usabilidade do site de e-commerce para não perder esse cliente durante a compra e fortalecendo assim os laços com eles.

Para as pequenas e médias empresas, o cenário não poderia ser melhor.

O e-commerce se abre como uma grande opção para trazer novos negócios fora do seu atual alcance geográfico. Por isso já temos observado um movimento de descentralização do varejo online, visto que cada vez mais as micro e pequenas empresas têm buscado conhecimento e parcerias para acelerar sua entrada nesse universo.

E por fim, como não poderia deixar de citar, continuaremos a observar a tendência de conversão de diversos meios para os aparatos móveis, os celulares, que geram maior facilidade de acesso e permanência de contato, visto que acompanham o internauta a todos os lugares.

Esse movimento depende obviamente do crescimento da utilização de smartphones, mas hoje já temos um número expressivo de pessoas acessando a web dos seus celulares. Isso se deve à facilidade gerada de conexão bem como a adaptação veloz dos aparelhos. Aliado a isso, sem dúvida estão as ações de localização geográfica, que possibilitam ofertas e promoções segmentadas por região.

70% não usam o ambiente online
Embora poucos microempresários admitam, a falta de conhecimento sobre as ferramentas da web é a principal causa para não utilizás-la na geração de negócios, além da ausência de estrutura em suas empresas.

Segundo pesquisa realizada recentemente com micro e pequenas empresas paulistanas, 70% delas ainda não fazem nenhum tipo de divulgação online dos seus produtos, bem como não fazem compras ou vendas online.

Para aquelas que utilizam o meio digital para fazer negócios, esse canal já representa, em média, 30% do seu faturamento e, em alguns casos, a internet pode levar até 80% do tráfego de clientes para sua loja física.

Esses números demonstram que há ainda um longo caminho a ser percorrido pelos microempresários, mas já é possível observar bons exemplos.

As empresas que saíram na frente e aprenderam a utilizar a divulgação na Web perceberam que isso é algo viável e têm colhido bons frutos. Quem está fazendo sua “lição de casa” já figura nas primeiras páginas do principal site de buscas da internet, dentro da sua categoria de produtos.

Normalmente me questionam se é possível as pequenas empresas competirem de igual para igual com as grandes na internet. Na verdade, com a internet, a pequena empresa pode até se sobressair, pois mesmo com menor investimento, mas desde que implantando as ações corretamente, ela será encontrada por aqueles que estiverem buscando o seu produto e isso é o que mais importa.

Divulgação
No caso da micro e pequena empresa não é recomendável fazer uma divulgação para quem não é o seu público ou não tem interesse no que ela vende. É isso o que ocorre normalmente com a mídia de massa.

Na web é possível executar ações segmentadas e pagar com base em resultados, como ocorre com os links patrocinados, por exemplo. Isso faz com que os custos sejam menores, pois só se paga quando seu anúncio recebe um clique.

Além disso, há ações que podem ser implantadas de forma mais rápida do que no mundo físico, como o envio de mala direta versus uma campanha de e-mail marketing. Esta última pode trazer melhores resultados, com menor investimento do que a primeira opção, desde que feita de forma adequada.

A união de dois fatores como atendimento a nichos específicos de mercado e investimento em divulgação segmentada já faz com que as pequenas empresas possam competir de forma muito interessante na web. Não quer dizer necessariamente que elas “roubarão” mercado das grandes redes, mas sim que hoje elas podem figurar entre as opções de compra do consumidor.

Um exemplo disso é o caso de alguém que busca acessórios para instalar uma TV de plasma em sua casa. Numa pesquisa na web, com certeza, serão encontradas opções de lojas diferentes das marcas já conhecidas. Muito provavelmente o consumidor vai se deparar com quem é especializado no assunto. O mesmo pode ocorrer quando se busca por fabricantes de móveis infanto-juvenis em determinada cidade do sul do país.

Isso demonstra que produtos ou locais mais específicos podem ser atendidos por determinadas empresas especializadas, ou regionais, e não unicamente pelas grandes redes. E é aí que está o “pulo do gato”. [Webinsider]

Extraído de http://webinsider.uol.com.br/2010/09/21/marketing-online-e-e-commerce-ajudam-a-pequena-empresa/

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