A Importância de Planejar

“Planejamento não é importante!”, “Não podemos perder tempo Planejando!”, “Planejar pra que se vai mudar!”

Não se assustem, em pleno ano de 2011 não é difícil escutar frases como estas que chegam a chocar de tão absurdas e descabidas.

Vamos aos fatos, em uma conhecida frase de Abraham Lincoln ele disse: “Se tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado.”

Ao contrário do que possa estar pensando, este exemplo adéqua-se perfeitamente com nossa realidade.

Na engenharia civil, constroem-se casas, prédios, etc. Algo palpável, tangível e real, na engenharia de software o que produzimos também é real, mas é abstrato, e principalmente, nosso software é um produto exclusivo e com particularidades, “não construímos o mesmo projeto de software várias vezes”. Isto nos traz algumas dificuldades que outras áreas de engenharia não sofrem.

A falta de importância dada ao planejamento é uma delas, como o produto é abstrato e depende dos anseios e necessidades de nosso cliente, planejar atividades é um desafio que precisa ser encarado e vencido, caso contrário, o projeto estará muito provavelmente fadado ao insucesso.

O Guia de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (PMBOK) 4º edição, baseia-se em nove áreas de conhecimento que contemplam a Gestão do Projeto, praticamnte todas estas precisam passar pelo Planejamento por parte da equipe, são elas: Escopo, Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicação, Aquisição, Riscos e Integração.

No cotidiano vemos algumas destas áreas são completamente esquecidas em detrimento de outras erroneamente julgadas mais importantes. A falta de especialistas com poder de abstração, concentração e entendimento para planejar também vem sendo um grande problema nas equipes. Por preguiça, falta de cobrança ou até mesmo capacidade e codições, diversos projetos são produzidos sem planejamento, eles seguem o famoso “fazejamento”, esta premissa faz com que todo e qualquer controle do projeto não funcione, pois uma vez que não planejamos, não temos como acompanhar a evolução execução do projeto, tão pouco definir metas e objetivos assertivos.

Não permita que digam que planejar não é importante ou necessário.

Afiando o machado, reduzimos tempo, custo, RH e riscos. Consequentemente aumentamos a qualidade de nossos projetos, pois nos tornamos eficazes.

Vamos criar o hábito de sempre afiar o machado.

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Unidos pelo Prazo e Qualidade

Prazo e Qualidade devem sempre caminhar juntos dentro do planejamento, mas devemos ter ciência que para atender estes requisitos juntos, o prazo provavelmente será afetado.

Atualmente, é normal os gerentes, clientes, analistas, e etc…, envolverem e cobrarem os desenvolvedores por prazos cada vez menores e qualidade cada vez maior. Como consequência estamos ficando cada vez mais longe da combinação perfeita de prazo e qualidade. Para obter um resultado mais coerente, os envolvidos no projeto deveriam definir algumas diretrizes, um bom exemplo é o alinhamento dos usuários com os analistas e desenvolvedores. Existe um mito que o usuário não precisa conhecer algumas funcionalidades tecnicamente, mas temos que traduzir e explicar a complexidade de desenvolver determinadas funcionalidades e regras dentro do ambiente de desenvolvimento. Quando começarmos a mostrar a nossa realidade irão entender a complexidade do nosso trabalho e começarão a solicitar funcionalidades mais coerentes com o que podemos entregar efetivamente.

Os gerentes e líderes, por não conseguirem uma boa equação sobre Prazo x Qualidade e por falta de conhecimento técnico (alguns casos), acabam aceitando os prazos solicitados pelos usuários. Neste caso fica nítido que se houvesse comunicação entre os envolvidos, seria solucionado o problema do prazo. Quando envolvemos todos na obtenção de um resultado comum o comprometimento é maior, devido o sucesso ou fracasso do trabalho ter a assinatura de todos. Gerentes e analistas devem focar seus esforços em serem intermediários entre o cliente e o desenvolvedor, para retirar eventuais dúvidas durante o processo de desenvolvimento.

Nos projetos de TI estão envolvidos muitos profissionais da área de negócio e este apoio nos permitirá uma maturidade cada vez maior, além de ter um profissional que conhece e tem o papel de tradutor da área de negócio com a área técnica. Não temos ainda uma determinação de prazo perfeita, pois software tem seu funcionamento e comportamento diferente a cada dia, mas para ajudar o desenvolvedor na obtenção de melhores resultados e conseguir medir de uma forma mais precisa o seu esforço (devemos sempre acreditar que todos estão envolvidos e comprometidos com o projeto) e com isto os analistas e gerentes conseguirem cada vez mais conhecerem a velocidade de desenvolvimento da sua equipe e, consequentemente, poderão informar ao usuário que o prazo não será atendido (a partir daqui incluão o desenvolvedor na conversa), segue algumas diretrizes para serem seguidas e que ajudarão muito:

  1. Definir a arquitetura de desenvolvimento de modo que possibilite ao desenvolvedor não ter a preocupação com validação de campos e controles de tela;
  2. Criar ambiente de desenvolvimento igual ao ambiente de produção;
  3. Não criar um ambiente de terrorismo aos envolvidos no projeto, onde devemos encarar que a mudança faz parte do negócio e irá comprometer o prazo;
  4. Alinhar a solicitação do cliente com o que realmente o desenvolvimento possa atender;
  5. Ter o usuário como aliado;
  6. Equipe do projeto deve trabalhar de forma alinhada;
  7. Possibilitar ao desenvolvedor um ambiente em que ele tenha autonomia para discutir e gerar código de maneira criativa;
  8. Possibilitar contato direto entre analistas, desenvolvedores e usuário;
  9. Promover reuniões periódicas, afim de, apresentar aos envolvidos quais funcionalidades foram realizadas;
  10. Valorizar o trabalho em grupo e a troca de informações.

Com a definição de uma arquitetura adequada e a possibilidade de maior interação entre os envolvidos no projeto, teremos uma equipe melhor alinhada e a cada projeto o prazo será mais fácil de ser medido.

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Como aceitar (bem) um “não” no trabalho?

Quem nunca ouviu um “não” na vida? Na trajetória profissional, as negativas também são bem comuns. E, assim como na vida pessoal, nem sempre são levadas numa boa. O fato é que ouvir um “não” do líder a respeito de uma ideia ou pedido de promoção ou mesmo de um colega de trabalho tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim.

“Claro que essa aceitação da negativa não é fácil, mas um feedback negativo faz parte do nosso processo de construção profissional”, ressalta a psicóloga, orientadora vocacional e analista de Carreiras da Veris Faculdades, Paula Souto Sanches. “É um momento de reflexão, porque somos suscetíveis a erros, e também é uma oportunidade de aprendizado”, diz.

“Na verdade, interpretamos uma negativa da forma que queremos”, afirma o consultor de Coaching da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jonas Tokarski. “Tanto o ‘não’ como o ‘sim’ são palavras curtas, mas que têm um poder extraordinário”, avalia o especialista, que ainda completa dizendo que, no mundo corporativo, é difícil encontrar quem encare bem essa negativa.

Por que é tão difícil aceitar
O fato de muitos profissionais sentirem dificuldades em aceitar uma negativa não é de hoje. Na verdade, conforme explicam os especialistas consultados, esse comportamento faz parte do DNA latino-americano. “Na nossa história, muito da cultura que temos foi importada de povos que nos colonizaram”, considera Tokarski.

Por conta dessa histórico, para o especialista, o “não” no mundo moderno tem uma carga muito negativa. “Geralmente, o profissional leva para o lado pessoal, se acha perseguido e o resultado é que ele passa a não trabalhar como antes e a produtividade cai”, explica.

No campo mais afetivo, Paula explica que adultos que tiveram todos os pedidos concedidos durante a infância têm mais chances de terem dificuldades de aceitar um “não”, ao passo que aqueles que tiveram uma infância marcada por negativas têm mais facilidade nessa aceitação. “Ele acaba entendendo melhor e enxerga o ‘não’ como um desafio”, explica.

Como encarar a negativa
Por mais difícil que possa parecer, encarar a negativa de uma maneira positiva só contribui para o seu desempenho profissional. Encarar o “não” de cara amarrada só desperta desmotivação, que pode prejudicar nos resultados finais. “Sem contar que a imagem do profissional pode ficar prejudicada, porque o comportamento está relacionado à maturidade dele”, diz a psicóloga.

Antes de encarar o “não” de uma maneira negativa, os especialistas ressaltam que ele não está atrelado ao fracasso. “É preciso entender os motivos que levaram o gestor a dizer o ‘não’”, avalia Tokarski. Dessa forma, antes de simplesmente aceitar a negativa, questione o líder ou quem a deu sobre os motivos desse resultado.

“Quando ele encara de uma forma positiva essa negativa, o profissional fica mais motivado a acertar depois, a se superar e passa a ter uma visão maior sobre o seu trabalho”, explica Paula.

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Facebook revela estratégia agressiva para publicidade on-line

O Facebook anunciou uma nova estratégia para incentivo a publicidade on-line através de sua plataforma. Digamos que lembre bastante o Adsense, porém, a estratégia é pagar para quem visualiza o anuncio e não para quem ajuda a anunciar.
A forma de incentivo encontrada pelo Facebook é prova de que uma nova porta para negócios está se consolidando através da publicidade junto ao Facebook. Tudo funcionará de uma forma simples e eficaz, com lucros para todos, o que é melhor. Se continuar assim, em breve teremos profissionais específicos para a plataforma do Facebook e não ache que é uma tentativa de acertar um previsão, não, na verdade estamos caminhando para um futuro todo on-line.
O investimento em publicidade on-line tem crescido, apesar da desconfiança por parte de alguns investidores, porém, não estão podendo mais ficar de fora e são obrigados a aderir a essa nova modalidade. O mercado vem crescendo e com esse crescimento cresce também a necessidade de profissionais especializados em determinados serviços, o que faz com que foco e comprometimento em determinada área sejam valores indispensáveis. Por isso, tudo posso considerar que em breve profissionais serão classificados não mais por um serviço generalizado, como Profissional de Marketing Digital, mas sim, pela plataforma que ele tem mais domínio como, por exemplo, o próprio Facebook. Certamente a habilidade em fazer negócios dentro de uma plataforma será o diferencial de cada profissional, o que resultará em novos rótulos e exigirá foco.
A proposta do Facebook é gerar créditos para quem visualizar os vídeos publicitários, sendo que cada visualização dá direito a 1 crédito e cada crédito vale 10 centavos de dólar para compras na loja de compras coletivas do próprio Facebook, a Facebook Deals, que só está disponível em algumas cidades dos Estados Unidos, por enquanto.
Só terá direito a receber esses créditos aqueles que visualizarem os vídeos por completo, esses vídeos estarão disponíveis inicialmente em games existentes na plataforma, posteriormente, serão acrescentados de outras formas.
Um bom sinal para profissionais de Mídias Sociais e Marketing On-line, pois temos aí uma concorrência direta com o Google o que fará com que novos investimentos, setores e ações sejam criados para se diferenciar no mercado, portanto, aquele profissional que mais se empenha, se especializa e se atualiza terá destaque.
Creio que a disputa entre grandes corporações, como Google e Facebook, pode diversificar tanto o mercado a ponto de conseguirmos separar o joio do trigo.
Um grande Abraço.

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Sem exageros

Trabalhar demais é um assunto tão sério que um grupo de pesquisadores finlandeses do Finnish Institute Occupational Health resolveu investigar como o excesso de trabalho pode prejudicar a saúde das pessoas. Os cientistas monitoraram o comportamento de 2.200 trabalhadores ingleses durante mais de 30 anos. Os resultados mostraram que quem fez mais horas extras, hoje, sofre com declínios graves de suas funções cognitivas.
Entre os indivíduos monitorados, aqueles que trabalharam por mais de 11 horas por dia apresentaram resultados muito ruins em testes de vocabulário, raciocínio e memória de curto prazo, quando comparados aos trabalhadores que cumpriram apenas as suas 40 horas semanais. Os resultados foram obtidos após cinco baterias de testes realizados nos períodos de 1997 a 1999 e de 2002 a 2004.

“Ser viciado em trabalho é uma compulsão semelhante a qualquer outro vício, como comida, bebida e drogas. A pessoa que vive essa situação compulsiva normalmente faz isso para fugir de algum problema que ela não quer encarar e resolver”, avalia a especialista em psicologia do trabalho, Daniela Zanuncini. Como os recém-separados, pessoas que sofreram alguma perda familiar ou material muito grande e não querem olhar e conviver com essa dor ou simplesmente pessoas que não suportam a ideia de ir para casa e ficar lá sozinhas ou com a esposa (ou marido). “Ao se ocupar da profissão, o workaholic cria um mecanismo de compensação no qual ele evita uma situação ou a relação e ainda colhe alguns frutos, como aumentos salariais, promoções e reconhecimento.”

Além da falta de memória, trabalhar demais gera ansiedade e, como todo estado de ansiedade, desencadeia uma série de sintomas físicos, como excesso ou falta de oleosidade da pele e cabelos, queda acentuada de cabelo, reações alérgicas no couro cabeludo e na pele, tiques ou inquietude motora (ficar balançando a perna sem parar – lembrou de alguém?). Em casos mais graves, o workaholic ainda pode apresentar dificuldade para respirar ou respiração curta, impaciência, sono e apetite desregulados.

Portanto, cuidado com a sua rotina! Esta pode ser uma boa hora para reavaliar o seu dia a dia.

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